O dia 2 de fevereiro assinala o Dia Internacional das Zonas Húmidas que foi celebrado pela primeira vez em 1997.
Este dia nasceu da Convenção de Ramsar (Irão), em 2 de fevereiro de 1971, onde se discutiu a conservação e o uso sustentável das zonas húmidas.
Começámos a semana a pesquisar o que eram Zonas Húmidas, vimos uns vídeos e fomos aprendendo algumas coisas:
As Zonas Húmidas podem ser charcos, rios, lagos ribeiros, minas, zonas de mar de pouca profundidade,...
Estas zonas são muito importantes porque abrigam muita biodiversidade, servem de abrigo e de alimento a muitas espécies, ajudam a fixar o solo, ajudam a diminuir a quantidade de dióxido de carbono e o efeito estufa, por isso, combatem as alterações climáticas.
Podem ser naturais ou artificiais, permanentes ou temporárias, com água parada ou corrente, doce, salobra ou salgada.
No caso do nosso charco, temos uma Zona Húmida artificial, temporária, de água parada e salobra.
À tarde fomos explorar o charco, as suas características e a sua biodiversidade.
Levávamos uma prancheta com uma folha e um lápis e desenhámos o que víamos. Uns olhavam para cima, para as árvores, outros para a vegetação mais rasteira.
Observámos com mais atenção os dois grandes amieiros e conhecemos novas espécies, o junco, a tabua-larga e o lírio-amarelo. Identificámos também uma espécie que achamos ser invasora e que vamos ter que controlar, que aqui chamamos cana-da-índia mas que não sabemos exatamente que espécie é. Pudemos observar o solo debaixo delas e nota-se bem a diferença ! Ali pouca ou nenhuma vegetação há! Apenas um lírio amarelo se via.
Aproveitámos para semear umas bolotas que tínhamos já a germinar e tivemos de regar muito bem porque a terra está completamente seca!
Durante o dia fomos fazendo as nossas representações de uma Zona Húmida e da sua biodiversidade.
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