Dia de Sementeira

No dia da Floresta Autóctone não tivemos tempo de fazer a nossa sementeira porque estivemos muito ocupados a receber a equipa do projeto YMCA e a Embaixada da Juventude. 

Esta tarefa estava quase a não existir porque este ano não encontramos bolotas! Ainda vemos uma ou outra de sobreiro, mas de carvalho, nem uma! Estávamos já a pensar que as nossas sementeiras desta vez seriam apenas de áceres, pois temos muitas sementes apanhadas no recreio da escola, e algumas de murta que a professora conseguiu arranjar.

No fim de semana a professora lembrou-se ir por aí à caça de bolotas e lembrou-se de procurar no Porto, na Praça Velazquez, e conseguiu encher um saco enorme!

Estes carvalhos não são os que encontramos aqui na nossa região, mas isso não é problema. Ainda não os conseguimos identificar com precisão, mas temos a certeza que pertencem à família Quercus!

Este problema de falta de sementes lembrou-nos as tarefas do ano anterior a propósito do livro "Cem sementes que voaram". Já no final do ano, fomos tentar estimar o número de sementes que uma mimosa (uma invasora) produzirá e ficámos assustados com o número!!

(Ver aqui a mensagem)

Quantas sementes produzirá uma mimosa?

Na altura, ao pensar se as autóctones produziriam assim tantas sementes, comentámos que não, de certeza, porque nas nossas saídas de campo apanhávamos todas as bolotas que encontrávamos e elas cabiam nos nossos bolsos!

Voltámos agora a pensar nisto e a comentar que era bom se as autóctones produzissem tantas sementes como a mimosa! É fácil perceber como ela se transforma numa invasora!

Tentando mitigar (uma das palavras novas que aprendemos ao trabalhar a natureza e o ambiente) este problema das invasoras, avançámos com as nossas sementeiras! Temos trabalho para muitos dias porque temos mesmo muitas bolotas, felizmente!

Uma manhã de partilha

 Hoje a nossa manhã foi bem diferente do habitual!

Mesmo antes de almoço, depois de todas as outras turmas terem participado, fomos até ao pavilhão onde um grupo de colegas da Escola Básica e Secundária da Sobreira, acompanhados de professores, nos esperava para uma atividade nova para nós. Fomos aprender a jogar boccia. Esta atividade foi organizada pela EMAEI (Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva).

O Boccia é uma modalidade para atletas com paralisia cerebral e/ou outras disfunções neurológicas e tornou-se uma modalidade Paralímpica em 1984, nos jogos de Nova Iorque. 

Neste jogo que pode ser disputado de forma individual, a pares  ou por equipas. são atiradas umas bolas de couro, seis azuis e seis vermelhas, com o objetivo de as colocar o mais perto possível de uma bola branca chamada “jack” ou bola alvo. Nós atirámos as bolas com a mão mas é permitido o uso das mãos, dos pés ou de instrumentos de auxílio (calhas) para atletas com dificuldades de movimentos. 

As bolas são bem pesadas mas, mesmo assim, às vezes passavam pela bola branca e continuavam caminho! Era preciso muita concentração e pensar bem na força a aplicar para a bola se aproximar o mais possível da bola branca.

Enquanto um grupo jogava Boccia, outro fazia um percurso que implicava saltar a um pé ou pés juntos, caminhar sobre uma mesa e saltar no fim, chutar uma bola à baliza,.... Todos puderam realizar as duas atividades.

Os nossos colegas e os professores estavam muito atentos ao que fazíamos e iam dando instruções e ajudando quem precisava.

No fim   demos um grande abraço coletivo, agradecendo aos nossos colegas a partilha! 

Gostámos muito desta atividade! Se tivéssemos aquelas bolas poderíamos treinar mais! Pode ser que seja possível improvisar umas!

Dia Mundial da Ciência

Hoje, 24 de novembro, celebra-se o Dia Mundial da Ciência.

O objetivo deste dia é enaltecer o papel da ciência para o desenvolvimento, destacar personalidades da ciência e da investigação, colocar desafios para o futuro e motivar o gosto pela ciência, sobretudo nos mais jovens.

O Plano de Atividades Ambientais da Câmara Municipal de Paredes propôs às Eco escolas do concelho  o projeto "Dois palmos de Ciência", que prevê a organização de uma atividade científica mensal. A nossa escola foi a primeira a responder ao desafio! 

No primeiro ano, quando falámos sobre os cientistas, dissemos que eram umas pessoas que trabalhavam com tubos de ensaio, que trabalhavam com tubos de ensaio, e até que eram despenteados! 

O que é um cientista

Entretanto fomos aprendendo que um cientista ou investigador faz muito mais do que isso, que trabalha muitas áreas de investigação, por vezes nem precisando de laboratório, como nós imaginávamos. 

A nossa escola preparou então atividades para este dia que continuarão a ser desenvolvidas para poder abranger todas as turmas. Temos duas investigadoras que nos vão falar durante o ano de Ciência e de investigação. 

A Investigadora Xana Sá Pinto, que já conhecemos dos nossos trabalhos do Bibliolab, já começou ontem  com o 2.º ano, com a atividade "Borboletas da Floresta amarela", trabalhando a seleção natural e o impacto das alterações ambientais nas espécies. Hoje foi a vez do 4.º ano participar numa atividade sobre a linha da vida e a história da vida na Terra. 

Nós recebemos a investigadora Juliana Alves, madrinha do Dinis, com uma atividade sobre o DNA. Falámos de células, aprendemos que o DNA é o código da vida, que está presente em todas as formas vivas definindo as suas características, que define o sexo de uma pessoa, ... Aprendemos que os vírus que vivem como parasitas, não têm o DNA junto, no núcleo, e por isso podem não ser considerados seres vivos. 

Entretanto transformamo-nos em investigadores e fizemos extração do DNA da banana. Seguindo as instruções do texto, fomos realizando o processo, com a ajuda da investigadora. A Eduarda foia primeira ajudante porque tinha trazido para este dia uns óculos de laboratório. Na sala temos batas e a investigadora Juliana deu-nos luvas, por isso, estávamos vestidos a rigor!

Durante a experiência fomos ouvindo as explicações e ficámos a saber que o detergente  servia para destruir a gordura da membrana do DNA e que o sal ajudava a acelerar o processo. por exemplo

Pudemos ver no fim o DNA, e cada um de nós recolheu num Eppendorf (pequeno recipinete fechado), um bocadinho, para levar para casa.

Este dia assinala também a publicação da teoria de Darwin "Sobre a origem das espécies através da seleção natural", em 1859. Com este trabalho, Darwin tornou-se um dos cientistas mais combatidos da época. 

Já conhecemos Darwin do 1.º ano pelo trabalho que fizemos, e hoje, no fim do dia, começámos a explorar o livro que a Xana ofereceu à escola.

Adoramos estas atividades!

Carta ao Pai Natal

Hoje voltámos a falar da carta e a trabalhara sua escrita, relembrando que se começa por colocar a data, faz-se a saudação, e no fim se faz a despedida.

Para treinar, nada melhor do que escrever a nossa carta preferida, a do pai Natal.

Para que ele fique ainda mais feliz com as nossas mensagens, juntámos ao texto uma ilustração.

Temos a certeza de que o Pai Natal vai adorar as nossas cartas, escritas com tanto carinho!

Carta ao Pai Natal

De nós para o Pai Natal

 Temos andado a trabalhar a carta por isso hoje aproveitámos para escrever a nossa carta preferida, a que é endereçada ao Pai Natal!

Seguimos os passos todos, começando com a data e a saudação inicial, escrevemos a carta e no final despedimo-nos e assinamos.

Não pedimos nada de concreto para nós, mas sim para o mundo.

Era tão bom se o Pai Natal pudesse satisfazer os nossos pedidos!!

Carta ao Pai Natal

Dia da Floresta Autóctone, Dia do hastear da Bandeira Verde Eco Escolas

O Dia da Floresta Autóctone foi criado como complemento ao Dia Mundial da Floresta (21 de março), e é assinalado na Península Ibérica em novembro, mês com melhores condições para a plantação de árvores no território ibérico (em comparação com março). 

O bom tempo que se fez sentir, deixou-nos seguir os planos e, como acontece todos os anos, o dia na nossa escola foi muito animado com sementeiras e plantações. 

Na nossa turma o dia foi muito especial! A convite da Embaixada da Juventude, no decurso da seleção do Porto como Mission City pela Comissão Europeia, recebemos uma equipa no âmbito do Projeto Europeu YMCA - Youth Makers as Climate Pact Ambassadors.

Este Projeto decorre de 22 a 24 de Novembro 2022, envolvendo participantes da Holanda, Bélgica, Espanha e Portugal. 

Juntámo-nos na biblioteca e começámos a manhã com o filme de apresentação do Parque das Serras do Porto que já vimos imensas vezes mas que  sempre nos deixa encantados. Hoje havia uma novidade, as legendas em inglês.

De seguida os visitantes puderam conhecer um pouco do nosso trabalho com as apresentações da investigadora Xana do projeto Bibliolab  e a Dra Raquel do Parque das Serras.

Respondemos também a algumas perguntas, e com a ajuda do blogue, apresentámos algumas das nossas atividades.

Como não podia deixar de ser, cantámos os nossos hinos à Terra e ao Parque, com os nossos convidados a acompanhar-nos no refrão. Para que pudessem compreender o que cantávamos, com a ajuda da Dra. Ana, da Embaixada da Juventude, havia a letra em português e em inglês.

No fim todos os visitantes puderam escolher um marcador de livros que criámos ilustrando a frase "United for the Planet". 

Como a sustentabilidade é uma reocupação na nossa sala, oferecemos ainda uns sacos para o lanche, iguais aos nossos. 

Depois deste encontro, juntámo-nos todos no recreio para a Cerimónia do Hastear da Bandeira Verde Eco Escolas que contou com a presença da autarquia (Presidente da Câmara e adjunta, Vereador do Ambiente, Presidentes da Junta de Freguesia de Recarei e de Aguiar de Sousa) e Associação de Pais.

Depois de uns dias de mau tempo com chuva e vento, o sol brilhava e a bandeira agitava-se como se estivesse a acenar-nos! Foi uma bela maneira de acabar a manhã.

Antes de se irem embora os nossos parceiros plantaram um sabugueiro que vai ficar como uma bela memória deste dia.

Adorámos este dia! 

Amanhã este dia vai continuar na nossa turma pois vamos fazer as sementeiras e continuar a plantação, pois hoje o tempo não chegou.

Vamos também explorar a exposição que recebemos do Parque das Serras, "Traços de biodiversidade".

Ah! E haverá muitas outras surpresas!

Missão Pijama

O tão esperado dia chegou!! Andávamos em contagem decrescente para vir para a escola de pijama. Este dia está cheio de novidades mas o que gostamos mais, é mesmo vir de pijama para a escola!

Alguns quiseram completar bem o cenário e trouxeram pantufas e os seus peluches ou almofadas. A sala estava colorida e bem fofa! Ah! E bem quentinha! Até quentinha demais, para alguns que traziam daqueles pijamas polares que quase permitem ir até à neve!

Logo de manhã, em matemática, falámos de estimativas e tentamos prever quantas crianças estarão institucionalizadas no nosso país. Havia muitas propostas que fomos apresentando aos colegas. Quando a professora torceu o nariz ao valor apresentado pela Leonor, 139, ela comentou que sabia que seriam mais, mas que era esse o número que ela queria que fosse a realidade... 

Ao fim do dia fomos pesquisar para ver qual era o valor exato e ficámos tristes com o número: 6706!! São muitas crianças, por isso são tão importantes estas atividades solidárias!

Se seguida elaborámos um texto narrativo individual a partir de uma planificação e de um título, "O ladrão de girassóis". Amanhã vamos ler as nossas histórias aos colegas. 

Depois de criarmos os nossos textos, conhecemos o livro deste ano e percebemos porque é que a professora nos tinha proposto aquela planificação! É que o título do livro é este! Será que alguém se aproximou da ideia? 

A história é extensa, por isso, amanhã continuaremos a sua leitura.

De tarde fomos conhecer um novo pintor, Van Gogh, que nasceu  na Holanda em 1853 e que morreu apenas com 37 anos de idade. 

Van Gogh  pintou mais de 800 e agora é um pintor muito reconhecido mas, enquanto viveu, vendeu apenas um quadro!

Percebemos depois por que razão falámos de Van Gogh! É que uma das suas obras mais conhecidas é "Os girassóis", o tema da Missão Pijama deste ano.

Autoretrato - imagem Wikipédia

Os Doze girassóis numa jarra - imagem Wikipédia

Olhando para o quadro de Van Gogh, tentámos criar os nossos. Não era obrigatório copiá-lo exatamente, tínhamos era que apresentar a nossa versão. Temos agora material para fazer uma exposição.

Mas o dia não estava completo sem a dança da Missão pijama! Depois de libertar espaço na sala, fizemos a dança enquanto cantávamos, muito divertidos.

No fim do dia colocámos os nossos mealheiros numa mesa. Amanhã vamos contar o dinheiro que recolhemos e que servirá para alegrar um bocadinho a vida de muitas crianças como nós.

As atividades irão continuar durante a semana! Só é pena que não continuemos a vir para a escola em pijama pois é mesmo divertido!