sexta-feira, 22 de março de 2024

Família na escola: Bibliolab

Hoje concluímos o projeto Bibliolab do ano passado, "Ação pirilampesca: o que os alunos podem ensinar aos pais sobre conservação", recebendo na escola os pais e a investigadora que nos acompanhou.

Pudemos apresentar aos pais a apresentação que fizemos com o tratamento dos dados dos questionários pré e pós ação e que foi apresentada pela investigadora no 4º Encontro Nacional de Ciência Cidadã, em Coimbra, em Novembro de 2023.

Era dia também de pensar no projeto deste ano e, entre os dois momentos, pudemos assistir no exterior à maravilhosa dramatização que as mães fizeram com o nosso texto "Uma Aventura no Jardim das Boas Memórias"!

Os cenários com o monte, a pedra, as árvores, o banco e até um autocarro estavam espetaculares e as caracterizações dos personagens também! O senhor António estava tão bem que deu trabalho descobrir quem era! A mãe do Tomás esteve perfeita naquele papel!

Foi bom a apresentação ter sido feita neste momento porque assim todos puderam assistir!

Depois do teatro, um grupo de meninas tinha mais uma surpresa, uma dança!

Voltamos para dentro da sala para lançar uma questão às famílias: já que tínhamos decidido abordar o rio Sousa, o que poderíamos fazer? Os pais dar a sua sugestão, escrevendo-a num Post-it que foi colado na parede. Será com essas ideias que vamos trabalhar no 3.º período, arrancando o projeto deste ano.

Na despedida ainda cantámos a canção que criámos para os pirilampos e, com os cavaquinhos, cantámos o nosso Hino ao rio.


Foi uma boa maneira de fechar mesmo o 2.º período!

E assim termina o 2.º Período!

O tempo passa a correr ou a voar! Parece que ainda há dias voltámos à escola e já estamos a despedir-nos do 2.º Período!

Hoje foi um dia de horário das 9 às 17 horas e ainda bem, porque tivemos muito, muito que fazer!

De manhã abrimos a escola para a Feira da Primavera, e o recreio ficou cheio! 

A nossa banca, gerida com a ajuda das mães, como é habitual, estava muito colorida e tinha muita variedade de artigos!
Das coisas que fizemos, o sucesso continua a ser as bonecas de loureiro! Esgotaram depressa e temos uma lista de encomendas para entregar no 3.º Período!
Fotografia da Câmara Municipal de Paredes

Ainda durante a manhã voltámos ao charco para verificar se a lona que o engenheiro João e o senhor Vereador Francisco Leal trouxeram chegava para cobrir o charco. 

Fotografia da Câmara Municipal de Paredes
Fotografia da Câmara Municipal de Paredes
Fotografia da Câmara Municipal de Paredes
Fotografia da Câmara Municipal de Paredes

De tarde, preparámos a atividade que íamos ter à noite com os pais e o Bibliolab. Escolhemos os apresentadores e organizámos os trabalhos.

Depois de arrumarmos os nossos cacifos, voltámos ao charco para afundar mais um pouco e retirar todas as pedras para que a lona não fure. O ideal era deixar já as lonas colocadas para a próxima chuva encher o charco!

Há ainda muito trabalho para fazer e este trabalho vai continuar no 3.º período!


Até já, escola!


quinta-feira, 21 de março de 2024

Dia Mundial da Árvore / Dia Internacional das Florestas/Dia da Poesia/ Antecipando Dia da Água

Estes últimos dias têm sido muito agitados! Estamos na Semana da Leitura e hoje comemora-se o Dia Mundial da Árvore / Dia Internacional das Florestas/Dia da Poesia, ao qual juntamos uma antecipação do Dia Mundial da Água, com o arranque de mais um charco na escola.

O Dia Mundial da Árvore (“Arbor Day”) começou a ser comemorado no dia 10 de abril de 1872, nos Estados Unidos, no Nebrasca, com um jornalista e político Julius Sterling Morton, que incentivou a plantação ordenada de árvores naquele Estado.

Atualmente este dia pretende alertar-nos e consciencializar-nos para a necessidade de preservação das florestas. Esta iniciativa foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas com o objetivo de preservar as florestas e seus recursos essenciais ao combate à mudança climática e à subsistência das populações.

 O tema de 2024 desde Dia Mundial da Árvore e o Dia Internacional das Florestas é Florestas e Inovação: Novas soluções para um mundo melhor.

As florestas têm um papel muito importante no equilíbrio dos ecossistemas que nelas existem, logo, na manutenção da biodiversidade. São também muito importantes no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, por isso, temos de as proteger e preservar, para o nosso bem estar e saúde! 

Como à quinta só temos aulas de manhã e tivemos a saída da tocha olímpica da escola, a plantação de árvores ficou adiada para o último dia do período.
Na sala juntámos Árvore e Poesia na atividade que temos feito de escrita colaborativa a cores e o resultado foram poemas que depois foram ilustrados também a pares. 
No recreio demos arranque à construção do novo charco, ajudando a cavar e limpando as pedras que iam surgindo. Esta será uma tarefa que nos irá ocupar durante muito tempo!

Despedida da tocha olímpica

 A tocha olímpica continuou o seu trajeto e da nossa escola seguiu para o JI da Pulgada, Aguiar de Sousa, concluindo assim a passagem pelo nosso Agrupamento. De lá deverá seguir para outra escola do concelho de Paredes.

Logo desde o início da manhã, a tocha foi passando de sala em sala, transportada por um representante de cada turma ou grupo, fazendo-nos relembrar o lema ou os objetivos dos Jogos Olímpicos. A última turma a recebê-la foi o 1.ºC. 

Saímos todos da sala e colocámo-nos no recreio, formando um grande retângulo a ladear os cartazes que elaborámos para a receção da tocha, a bandeira e a tocha.  Sentado à frente, o Pré-Escolar, usando camisolas coloridas, representou a bandeira dos Jogos Olímpicos.

Estávamos a imaginar como seguiria a tocha, quem a levaria, e tivemos uma grande surpresa! Vimos chegar um belo cavalo lusitano da Coudelaria da Família Silva, em Alvre, que passou por nós de uma forma muito graciosa, dando uma volta ao recreio. Os nossos colegar do 1.º ano entregaram ao cavaleiro a tocha e a bandeira e a sua viagem continuou até Aguiar.   

quarta-feira, 20 de março de 2024

Semana da Leitura: A história destes 4 anos.

Hoje a mensagem é só minha, professora.

A mãe do Duarte é uma das mães que todos os anos aparece na Semana da Leitura para contar uma história. As histórias apresentadas por ela são sempre especiais porque são escritas por ela e surgem com um filme  que usa as vozes do Duarte (o João), dos avós e tia e dos colegas da turma.

Hoje foi dia de nova história e a surpresa foi enorme! 

A mãe do Duarte juntou histórias e momentos destes 4 anos, pegou nas fotografias e vídeos que iam sendo partilhados e acrescentou as vozes da turma para montar o filme...Foi um momento muito emotivo! Não se ouvia qualquer ruído e os sorrisos iam aparecendo juntos com um apontar de dedo cada vez que identificavam a voz. Lembrámos as brincadeiras, as saídas de campo e até uma canção que, com uma grande trabalheira, foi cortada para a montagem.

Eu recebi uma mensagem que me pedia (sem explicações) para enviar um áudio a dizer "De quê, meninos?" Então, até eu participei na história!

Havia umas lagrimitas nos cantos de alguns olhos e, como eu comentei, a sorte foi o Zé Pedro não estar, ou tinha desatado tudo a chorar! Com estas emoções ao rubro, o telemóvel ficou esquecido e só registei mesmo os momentos iniciais. Bem, as melhores memórias não precisam de ficar registadas em fotografias porque ficam marcadas nos nossos corações!

Obrigada mão do Duarte e meninos todos da turma por este momento!

Carta aos humanos

Na nossa turma aproveitamos todas as oportunidades para trabalhar a escrita. Umas vezes escrevemos apenas para nós, outras vezes, respondendo a concursos, por exemplo. Hoje foi uma destas situações, respondendo ao desafio lançado pela Ajudaris para o tema "Planeta". Resolvemos escrever uma carta da Terra aos humanos. A ideia era apresentar tudo o que o Homem está a fazer de mal no planeta e imaginar o que o planeta sofre. 

Olá, humanos!

Escrevo-vos esta carta como um grito, pedindo-vos ajuda!

Estou a sofrer! Estou muito poluído, no solo, na água e no ar! Nos meus rios já não corre água límpida e cristalina e os peixes já não os habitam. No mar os microplásticos confundem-se com a areia e com o plâncton, pondo em risco a as criaturas marinhas. E já nem falo das marés negras que prendem gaivotas numa morte lenta!

O ar que me rodeia está carregado de partículas de poeiras, de dióxido de carbono, e reparem que passear ao ar livre já não tem o mesmo sabor.

O verde das florestas transformou-se no preto dos incêndios ou no cinzento das construções e os habitantes da natureza desesperam por não ter alimento nem habitat. Assisto impotente a uma contagem decrescente para a extinção de muitas espécies.

As espécies autóctones estão   ameaçadas pelas exóticas que tu trouxeste de outras terras por achares bonitas e que agora estão a destruir toda a biodiversidade que durante milhões de anos eu consegui.

Estou a sofrer porque vejo as estações do ano todas baralhadas e desastres naturais a acontecer, cada vez com mais frequência.

vossa pegada ecológica está cada vez maior. Os meus recursos estão a esgotar-se de forma assustadora e o dia de sobrecarga da Terra chega cada vez mais cedo, pondo em risco o futuro, o vosso e o meu! 

Por favor, cuidem de mim! Por favor, repensem os vossos hábitos e as vossas ações. Se cada um mudar e se passar a informação, talvez eu consiga curar algumas das minhas feridas e recuperar...

Como despedida, só uma chamada de atenção: eu preciso de vocês, mas vocês precisam muito mais de mim! Eu sou o único local que têm para habitar! 

Um abraço da vossa amiga,

Terra.

Desafio Eco Escolas: Eco-tapete

 As famílias da nossa escola estiveram mais uma vez envolvidas numa atividade comum, respondendo ao "Eco-Tapetes - um desafio "Roupas Usadas Não Estão Acabadas", do programa Eco Escolas.

A ideia era usar peças de roupa/toalhas/...em fim de vida e decorar um quadrado de 25 cm de lado, de forma sustentável.

Surgiram quadrados de peças de roupa, toalhas de mesa e de banho, estofos, cortinas, e até dois usando a técnica da esmirna, com tiras feitas de tshirts velhas. Na decoração foi usada a pintura e a colagem, com vários materiais.

Os quadrados recebidos foram unidos de forma aleatória, em filas que foram sendo unidas, montando o tapete. Este foi debruado com uma tira de tecido recolhido numas confeções, colocando-se no debrum dois fios ao comprimento e duas ripas de madeira à largura que ajudarão a expor o tapete.

Este foi apresentado à comunidade na feira da Primavera, no último dia de aulas do 2.º período, preso numa rede da escola.

Depois deste dia será colocado suspenso no teto do coberto de entrada, ficando vísível a todos os que entrarem ou passarem no exterior da escola.

Para além de trabalhar o conceito de sustentabilidade, esta atividade permitiu o desenvolvimento de um projeto comum, num trabalho colaborativo.


Visita de Estudo: Guimarães, o Berço da Nação

 Ontem fizemos a nossa Visita de Estudo que foi dedicada à História.

De manhã andámos muitos, muitos séculos para trás,  porque fomos conhecer a Citânia de Briteiros,  uma das primeiras formas de cidade conhecidas no Noroeste da Península Ibérica, habitada desde o início do milénio I a.C. Esta cidade é protegida por quatro diferentes linhas de muralhas e inclui vários bairros habitacionais, zonas de utilização pública, áreas para guardar os rebanhos, ruas marcadas por lajes e duas estruturas dedicadas aos banhos. 

O estudo da Citânia deve-se a Francisco Martins Sarmento (1833-1899), um arqueólogo da região que dirigiu a primeira campanha de trabalhos arqueológicos e que dedicou à citânia a sua vida. Para poder desenvolver o seu trabalho comprou os terrenos onde fica o castro. Na casa que pertenceu à família criou um museu onde iniciámos a visita guiada, começando por um vídeo, e pudemos ver objetos encontrados nas escavações e outros do investigador, como livros, fotografias e máquinas fotográficas.

Já mais recentemente as escavações foram retomadas por diversos arqueólogos, sendo hoje visível uma extensa área de ruínas, mas a área esconde ainda muitos segredos e vestígios históricos.

Da Citânia seguimos para o Paço dos Duques, em Guimarães onde, depois de um piquenique para almoço, fomos conhecer um bocado de uma história mais recente. Visitámos várias salas, um quarto e a a sala de armas, enquanto ouvíamos a guia que nos falava do modo de viver dos habitantes do paço e, ao apresentar as tapeçarias das paredes, nos fazia relembrar algumas das partes da nossa história com as conquistas em áfrica.

No fim da visita assistimos a um teatro de marionetas que nos apresentava a vida de D. Afonso Henriques e o início da Formação de Portugal.

Gostámos muito desta visita! Só foi pena o Zé Pedro estar doente! Como ele fazia anos, no regresso ao autocarro parámos ao lado do castelo e cantamos-lhe os parabéns!