Relato de um Dia ao contrário

 Lancei o desafio aos meus alunos de imaginarem o Dia ao contrário.

Também quis fazer a minha parte, não com desenhos ou fotos, mas com a escrita.

Quase, quase a terminar este dia, aqui fica o relato de um Dia ao contrário...

Vou contar-vos como foi

este meu Dia ao contrário:

Acordei eu bem cedinho ,

mal o sol se pôs no mar,

espreguicei-me, encolhidinho,

para do armário saltar.

Fui buscar a minha roupa,

a que eu guardo no colchão,

vesti, como deve ser,

as costuras para fora,

luvas nos pés, está-se a ver,

e um sapato em cada mão.

Depois de me pentear,

dirigi-me para a cozinha

para um banho tomar.

Para lavar o meu cabelo

usei a pasta dos dentes,

com medo de ficar careca,

experimentei três pentes!

Entrei na casa de banho,

para preparar o jantar.

Deitei o leite no pão,

pus manteiga na caneca.

E o tempo a passar

e o relógio para trás a andar!

Sempre parado a correr

outra coisa fui fazer:

Estendi a roupa à chuva

para ela poder secar.

Meti no pão uma uva

para à noite almoçar.

Levei os pais à escola,

com mil recomendações,

fui a correr para o trabalho

pois tinha três reuniões!

Voltei para casa à tardinha,

quando surgia a aurora.

Lá fui eu para a cozinha,

os pais a brincar lá fora.

Fiz sopa de  framboesa

e um pudim de beringela

sentámo-nos na mesa

para comer da panela.

Brilha o sol nos beirais

já é hora de deitar

leio uma história aos pais

antes de os aconchegar.

Muito, mas muito cansado,

meto o gato no aquário

dispo o pijama listado

e adormeço no armário!

Que cansativo este dia!

toda a noite vou rebolar

para amanhã ter energia

para um dia normal gozar!

Hoje, tudo ao contrário

 Hoje é  o Dia ao contrário e as partilhas em resposta ao desafio Bibliolab continuam a chegar...

No Dia ao contrário...

o pai lava o cabelo com a pasta de dentes...

e os dentes com o champô.

o pai veste a roupa da mãe e a mãe veste a do pai.

comemos pudim de legumes e sopa de chocolate.

de dia visto o pijama, com a camisola ao contrário.

eu não sou criança, sou cozinheira.

comemos na cama.

vou trabalhar em vez da mãe e do pai.

Dia ao contrário

 O Dia ao contrário assinala-se a 31 de janeiro. Tem origem nos Estados Unidos da América mas em várias culturas espalhadas pelo mundo já se registava no passado um dia onde as regras eram viradas ao contrário por um dia. Na Roma Antiga, por exemplo, festejava-se a Saturnália em dezembro, uma festa onde se viraram as normas do avesso por um dia, com os senhores a servirem os escravos à mesa e com o jogo a ser permitido.

Hoje, em modo de "Dia ao contrário", num sábado de férias, juntamo-nos na nossa sala virtual para usar a criatividade e brincar um bocadinho com as palavras, respondendo ao desafio do Bibliolab.

Bibliolab- Dia ao contrário

A Maria Beatriz levou a tarefa muito a sério e começou por nos cumprimentar dizendo "Até logo"!

Fomos dando ideias para o que seria o Dia ao contrário e o nosso texto ficou bem engraçado!

No Dia ao contrário... 

Dizemos "Até logo" à  chegada e " Olá" quando nos despedimos.

O nosso nome é o apelido e o apelido é o nome.

Em vez de almoçarmos, nós jantamos, e à noite almoçamos.

De dia dormimos e de noite trabalhamos.

Comemos a sobremesa antes da sopa e do prato.

Os peixes voam e os pássaros nadam.

Vestimos a roupa do avesso.

Usamos a faca na mão esquerda e o garfo na direita.

Dormimos com roupa e vamos à rua de pijama.

Vamos à rua de chinelos e andamos em casa de sapatos.

Regamos o vaso antes de plantar.

Escovamos os dentes antes de comer.

A mãe é o pai e o pai é a mãe.

Eu e a minha irmã somos os pais e os pais são os nossos filhos.

Enfiamos as luvas nos pés e calçamos as meias nas mãos.

Lavamos os dentes com champô e o cabelo com pasta dos dentes.

O sal é doce e o açúcar é salgado.

O Z é a primeira letra do abecedário e o A é a última.

Vamos para a escola para brincar.

Vamos à escola ao fim de semana.

Pomos a cola no pão e a manteiga no desenho.

Lavamos a roupa na máquina de secar e secamos na máquina de lavar.

Lavamos a roupa com detergente da louça e a loiça com detergente da roupa.

Fazemos a sande com a fatia de pão no meio das duas fatias de queijo.

Comemos as casas e deitamos fora a gema e a clara.

A porta da rua é a porta para a varanda e a porta da varanda é a porta da rua.

No céu está uma bela flor e no jardim um belo sol.

Dormimos com os olhos abertos e falamos com a boca fechada.

Entramos pela janela e abrimos a porta para entrar ar.

Tocamos viola com os pé e chutamos a bola com as mãos.

Limpamos o corpo e depois é que tomamos banho.

Vestimos a roupa antes de tomar banho.

Secamos o cabelo antes de o lavar.

O pai veste a roupa da mãe e a mãe veste a roupa do pai.

Bebemos a sopa no copo e comemos a água no prato.

A proposta a seguir foi ilustrar algumas das ideias por isso o blogue vai estar hoje muito ativo para apresentar as ilustrações.

DIA MUNDIAL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Hoje, 26 de janeiro, assinala-se o DIA MUNDIAL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL.

Esta comemoração teve origem na Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, celebrada em Estocolmo, Suécia, em junho de 1972.

Neste Seminário onde Portugal participou com mais 70 países debateu-se a importância de cuidar do Meio Ambiente e foi exposta a necessidade de se implementar princípios comuns à sociedade, a fim de se contribuir para a preservação do Meio Ambiente.

Se estivéssemos na escola íamos falar um bocadinho deste tema. Já ninguém tem dificuldade em explicar o conceito de "Sustentabilidade" que está bem presente no princípio número dois da Declaração:

“Os recursos naturais da terra, inclusive o ar, a água, a terra, a flora e a fauna e especialmente amostras representativas dos ecossistemas naturais, devem ser preservados em benefício das gerações presentes e futuras, mediante uma cuidadosa planificação ou ordenamento”.

 

Se eu fosse...

Hoje estivemos a criar o nosso texto para o concurso "Histórias da Ajudaris".

A professora pediu-nos para fechar os olhos e entrar na nossa imaginação, depois de escrever no quadro o título do poema,  "Se eu fosse...".

Começámos a imaginar muitas coisas, fugindo da realidade e daquilo que podemos mesmo ser, como disse a professora.

As ideias foram surgindo e juntos acabávamos as frases, depois de procurar as rimas. Tentámos que o nosso poema continuasse sempre no mundo da fantasia e da imaginação e os versos foram aparecendo aqui no blogue. 

No fim a professora apresentou dois novos versos e cantou o nosso poema. Do nosso poema nasceu afinal uma canção!

                                            Se eu fosse...

Se eu fosse uma ave podia voar, e o mundo todo iria explorar

Se eu fosse um cãozinho seria fiel, olhava o meu dono com olhos de mel

Se eu fosse um unicórnio fazia magia e a toda a hora espalhava alegria

Se eu fosse um gatinho falava a miar e muitas histórias eu ia contar

Se eu fosse a água podia regar e a natureza iria ajudar

Se eu fosse uma estrela podia brilhar e o céu escuro ia iluminar

Se eu fosse um gigante tocava no céu e com as estrelas fazia um véu

Se eu fosse um carvalho de ramos verdinhos, deixava as aves fazer lá os ninhos

Ai se eu fosse, ai se  eu fosse, o que quisesse pensar...

Ai se eu fosse, ai se eu fosse, muito iria sonhar!

Agora vamos para casa mas vamos ter ainda uma tarefa que seria para amanhã: vamos ilustrar o nosso poema para juntar aqui às palavras.

As histórias do Parque das Serras

 As turmas do 1.º ano do nosso Agrupamento vão criar histórias em rede. Uma turma começa a história e passa a outra. Quando todas tiverem escrito a sua parte, a história está completa.

O projeto começou hoje, com a nossa turma...

                                            O carvalho

Num sábado de outono, a Renata foi dar uma caminhada com o avô num monte perto da sua casa, que fica no Parque das Serras do Porto.

Foram caminhando junto a um ribeiro, onde havia muita biodiversidade. Ouvia-se alguns pássaros  a cantar. Havia muitos arbustos e muitas árvores, algumas a começar a perder as folhas. 

A Renata apanhou uma linda folha com uma mistura de cores, castanho,  amarelado, avermelhado. Era quase do tamanho da sua mão e era toda recortada e arredondada. 

- Que folha tão bonita, avô! Que árvore é esta?

- Olha, Renata, é uma folha de carvalho, uma das árvores autóctones do nosso país.

- Avô, então esta árvore é muito importante, pois é? Tira-me por favor uma fotografia junto a ela para eu mostrar à professora e aos meus amigos!  E vou mostrar-lhe também a folha!

O avô tirou a fotografia e a Renata perguntou:

- Avô, qual é o fruto desta árvore? Dá para comer? Quantos anos pode ter? Os pássaros fazem ninhos nelas? Quem a plantou?...

- Calma, Renata! Uma pergunta e uma resposta de cada vez! Eu já te respondo a tudo!

A nossa parte está feita, pronta para enviar por mail para o 1.º B para eles a continuarem e passarem também.

Agora vamos ilustrar o nosso texto.

TPC Natal, Caderneta de coroas

Quando a professora voltou à escola estávamos ansiosos por lhe mostrar as nossas cadernetas de coroas a registar os trabalhos de Natal! Não o fizemos no primeiro dia, foi hoje tempo de partilhar as nossas conquistas.

Foi uma forma bem divertida de trabalhar! Tínhamos uma folha com várias tarefas, como por exemplo, aprender a amarrar os cordões, aprender a saltar à corda, escrever um postal, ajudar a mãe a fazer uma receita, pôr a mesa, cantar uma canção à família,... Havia também umas fichas de português e de matemática que valiam também coroas.

 Havia tarefas a valer uma, duas ou três coroas que eram registadas por um adulto que nos acompanhava. Houve quem não enchesse completamente a caderneta mas houve muita gente que teve que imprimir uma nova folha para registo. 

Hoje foi também dia de cantar os parabéns à Leonor para ela apagar as velas do delicioso bolo virtual!

De tarde iniciámos a primeira atividade do Projeto "A Natureza é a melhor sala de aula". Falamos de natureza, de paisagens, de montanhas, de rios e vimos umas belas imagens que representavam três tipos diferentes de relevo, a montanha, o vale e a planície. Conversámos sobre as características de cada um, tentando perceber onde havia mais biodiversidade. Todos achámos que seria no vale, pelo menos naqueles que as fotos apresentavam pois havia muitas árvores e arbustos e rios.

Esta atividade vai continuar ainda uns tempos.