Hoje assinalamos o Dia Mundial das Zonas Húmidas.
Este dia celebra-se desde 2021 e tem como ponto de partida a assinatura da «Convenção sobre Zonas Húmidas de Importância Internacional, especialmente como Habitat de Aves Aquáticas», a 2 de fevereiro de 1971, na cidade de Ramsar, no Irão.
Esta data tem como objetivo sensibilizar para a proteção das zonas húmidas e destacar a importância que estas têm para a existência de vida na Terra.
O tema deste terceiro ano, «É tempo de restaurar as zonas húmidas!» alerta-nos para a urgência de proteger e restaurar as zonas húmidas ameaçadas e convida-nos a tomar medidas para lhes dar vida e restaurá-las .
De manhã a professora tinha perguntado se ainda sabíamos o nome dado à vegetação das margens de um curso de água e soubemos logo dizer "Galeria ripícola"! Perguntou-nos depois o que seriam zonas húmidas e falámos logo dos rios e ribeiras, charcos, lagos, e a professora falou-nos do paul, zona onde podemos encontrar muitas aves aquáticas. A seguir tivemos de pensar quais seriam as ameaças às zonas húmidas e todos apontaram a poluição, as alterações climáticas, a ação humana.
Para viver bem este dia, com o 3.ºB, fizemos uma Saída de Campo com o apoio do professor Ângelo da APRISOF. Fomos até à ribeira de Bustelo, um dos afluentes do rio Sousa, que passa a cerca de 1,5 Km da escola. A tarde estava espetacular para uma atividade destas porque estava um belo dia de sol.
O objetivo era observar a paisagem e identificar alguns dos elementos, ficando assim a conhecer um pouco melhor o Parque das Serras. Estávamos com esperanças de não ver ameaças aquele ecossistema e realmente, parece que, naquele troço que observámos, não identificamos nada de grave.
Reparámos nos salgueiros das margens que ainda estão sem folhas e identificamos nas paredes líquenes, fetos e musgos. A água estava muito limpa e corria com alguma força.
O professor Ângelo vinha bem equipado e entrou na água recolhendo com uma rede alguns habitantes que pudemos observar e depois tentar identificar com o guia do Projeto Rios. Pudemos observar vários tritões de ventre laranja, uma rã ibérica, uma rã verde e vários insetos, uns fáceis de identificar, outros, nem por isso. Os nomes deles são quase sempre bem complicados para que os possamos decorar!
A professora prometeu que um dia voltamos à ribeira para nova observação, desta vez já com os salgueiros com folhas.
A atividade foi muito animada! Passámos por um túnel para cortar caminho e fugir à estrada e tivemos um rebanho de cabras a passar no nosso meio.
Já na sala abrimos o computador e cada um usou as fotografias que tinha tirado ou imagens encontradas na internet e fez um texto sobre a importância das zonas húmidas e a importância de as proteger e restaurar. Falámos da sua importância para alimento e habitat das espécies, para a nossa alimentação, para proteção da biodiversidade, para o equilíbrio dos ecossistemas. Ficámos a saber também como são importantes na filtragem das águas, na proteção da costa e no combate às alterações climáticas e, claro, no turismo, pois todos gostam de observar e explorar estas paisagens!
É muito importante mudar atitudes! Temos de fazer um uso cuidado e sustentado destas zonas, não as devemos poluir, não as devemos estragar, não as devemos perturbar.
É importante conservar as zonas húmidas e restaurá-las. Como diz o tema do ano,
«É tempo de restaurar as zonas húmidas!»
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