Hoje continuamos a exploração dos pirilampos, desta vez, trabalhando a matemática.
Partindo da informação do número de ovos de uma postura, cerca de 100, tentámos estimar quantos pirilampos nasceriam numa terceira geração. Eliminámos metade, considerando-os machos e fomos multiplicando por 50. Na segunda geração teríamos 2500 fêmeas que na terceira geração dariam origem a 25000 novos pirilampos!
No exercício seguinte tentámos explicar por que razão, apesar de termos encontrado este número tão grande, não víamos pirilampos com muita facilidade. A explicação é fácil, se pensarmos nas ameaças a que estão sujeitos, as luzes artificiais que comprometem a sua comunicação e a poluição dos solos com a utilização de herbicidas e inseticidas.
Depois de explorar as medidas dos pirilampos e de comparar a informação da obra com a retirada do livro "Pirilampos de Portugal", recorrendo trabalhando às frações, trabalhámos ainda o tempo de cada fase de vida dos pirilampos. Descobrimos que a maior parte da sua vida é passada na fase de larvas que dura 16 meses, enquanto a fase de ovo dura 3 semanas e a de pupa apenas 1 semana. A fase de pirilampo adulto, aquela em que seria mais fácil identificá-los, dura apenas 3 semanas. Depois da postura, reinicia-se um novo ciclo. Usámos retas graduadas e tabelas para trabalhar estas informações.
Terminadas as tarefas do Bibliolab, registámos tudo o que já sabemos sobre os pirilampos e é já muita a informação que conseguimos organizar!
Tantos pirilampos!!!! Devem realmente morrer muitos sem se reproduzirem para ainda assim os pirilampos estarem a diminuir e não a aumentar! Obrigado por nos ajudarem a perceber isto tão bem!! ❤️
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