Dia de Sementeira

No dia da Floresta Autóctone não tivemos tempo de fazer a nossa sementeira porque estivemos muito ocupados a receber a equipa do projeto YMCA e a Embaixada da Juventude. 

Esta tarefa estava quase a não existir porque este ano não encontramos bolotas! Ainda vemos uma ou outra de sobreiro, mas de carvalho, nem uma! Estávamos já a pensar que as nossas sementeiras desta vez seriam apenas de áceres, pois temos muitas sementes apanhadas no recreio da escola, e algumas de murta que a professora conseguiu arranjar.

No fim de semana a professora lembrou-se ir por aí à caça de bolotas e lembrou-se de procurar no Porto, na Praça Velazquez, e conseguiu encher um saco enorme!

Estes carvalhos não são os que encontramos aqui na nossa região, mas isso não é problema. Ainda não os conseguimos identificar com precisão, mas temos a certeza que pertencem à família Quercus!

Este problema de falta de sementes lembrou-nos as tarefas do ano anterior a propósito do livro "Cem sementes que voaram". Já no final do ano, fomos tentar estimar o número de sementes que uma mimosa (uma invasora) produzirá e ficámos assustados com o número!!

(Ver aqui a mensagem)

Quantas sementes produzirá uma mimosa?

Na altura, ao pensar se as autóctones produziriam assim tantas sementes, comentámos que não, de certeza, porque nas nossas saídas de campo apanhávamos todas as bolotas que encontrávamos e elas cabiam nos nossos bolsos!

Voltámos agora a pensar nisto e a comentar que era bom se as autóctones produzissem tantas sementes como a mimosa! É fácil perceber como ela se transforma numa invasora!

Tentando mitigar (uma das palavras novas que aprendemos ao trabalhar a natureza e o ambiente) este problema das invasoras, avançámos com as nossas sementeiras! Temos trabalho para muitos dias porque temos mesmo muitas bolotas, felizmente!